Fernando de Castro Branco é um nome por sinal desconhecido para a maioria das pessoas que frequentam o nosso blogue. Pois, podem crer que também para nós o era antes de dar-mos uma vista de olhos à última edição do Jornal "Mensageiro" e efectuar-mos uma pequena pesquisa acerca do seu trabalho e das suas criações .
Este autor nasceu em Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, em 1959. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também membro da Associação Portuguesa de Escritores, e responsável pela criação de algumas obras poéticas e ensaios. É actualmente professor do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Secundária Emídio Garcia, em Bragança.
No passado dia 29, Fernando de Castro Branco publicou o livro “Estrelas Mínimas, pela Editora Labirinto. O livro, segundo o próprio em declarações ao jornal "Mensageiro", encontra-se dividido em três secções, sendo que a primeira recebe o nome do título do livro porque em relação às obras anteriores enveredou por uma poesia mais minimalista, mais depurada, e também porque tenta focar uma realidade da nossa terra, da nossa região, ou seja, em decadência, em dificuldades. A segunda secção do livro, “Poemas para um Rio”, procura retratar a relação do autor com o Rio Douro. “O Rio Douro é um rio que traça o meu percurso, da origem à foz. Há aí uma vivência relacionada com a minha passagem pelo Porto, com as minhas memórias do Porto”. A terceira parte, “Turismo a Céu Aberto”, é “um capítulo duro e de intervenção, nunca abdicando da linguagem poética, mas procurando testemunhar ou denunciar uma realidade das nossas aldeias, sobretudo do Planalto Mirandês, em desertificação, abandono dos campos, da agricultura”.
Brevemente, o autor publicará o livro "Canção dos Horizontes" que encerrará o ciclo de poemas inspirados na relação com a sua terra.
Fonte: Mensageiro
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