terça-feira, abril 03, 2007

Meio fim da crise?!...

Afinal os SAP's podem não encerrar. Quem o afirma é o presidente da Câmara Municipal de Vila Flor, Artur Pimentel, em declarações à RBA. O autarca afirmou que não se mostra minimamente preocupado com as notícias da anunciada morte do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), em cinco concelhos do distrito. Pelo contrário, diz estar tranquilo porque, segundo garante, “os SAP´s não vão fechar”. Não revela quais a garantias dessa certeza, afirmando apenas que tudo não passa de um falso alarme. Diz ainda que o que vai mudar é o sistema de atendimento, ou seja, vai começar a funcionar o sistema de serviço de prevenção à chamada. De noite o médico deixa de estar em presença física no centro de saúde e só será chamado caso haja algum doente. O autarca apoia esta medida por entender que é o mais correcto “porque não se justifica um médico toda a noite para uma média de um paciente ou dois por noite”. Artur Pimentel não estranha esta medida e diz que o mesmo já acontece nos hospitais centrais em muitas especialidades, como oftalmologia, “em que o médico só aparece quando é chamado”.
Tribunal:
Outro dos serviços que estava em risco de sair de Miranda era o Tribunal, mas tal não se vai verificar. O Tribunal continuará de pedra e cal, por Terras de Miranda. Encerrarão ao invés, os Tribunais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Vimioso, no distrito de Bragança.
O encerramento dos tribunais nestas localidades resulta de um estudo elaborado por engenheiros da Universidade de Coimbra e que propõe a reconversão de 28 tribunais em casas da justiça.Segundo a edição de hoje do Correio da Manha, a maioria dos tribunais a reconverter são comarcas do interior do país e apresenta um fraco movimento processual.É o caso de Carrazeda que apesar de ter sido classificado como um tribunal “razoável” em termos de instalações, é “pouco movimentado”.O mesmo não acontece com Vimioso e Alfândega da Fé, onde as instalações são consideradas “más” pelo estudo da Universidade de Coimbra e onde o movimento processual é muito baixo.
Caso IC5:
Os autarcas da região estão muito preocupados com a possibilidade do IC5 não ser construído e o presidente da câmara de Miranda diz mesmo que cada vez mais a estrada é uma miragem.O autarca lembra ainda que o Interreg só dispõe de 9 milhões de euros para a região e não pode por isso financiar nem um quilómetro do IC5. Teme-se pela não construção do traçado, o que a suceder, segundo Manuel Rodrigo, seria o fim dos concelhos do sul do distrito de Bragança.
Pólo da UTAD:
A decisão do encerramento ou não do Pólo da UTAD de Miranda do Douro será tomada, na próxima reunião do Senado, em Vila Rea.l

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