"O mesmo isolamento que obriga a viajar por estradas espanholas para chegar a Miranda do Douro preservou a originalidade de ícones culturais como a gaita-de-foles mirandesa, que viu no passado fim-de-semana reconhecidas as suas singularidades.
A delegada regional da Cultura do Norte, Helena Gil, proclamou, no encerramento do I Congresso Internacional da Gaita-de-Foles, em Miranda do Douro, o reconhecimento e padronização da gaita mirandesa. Este reconhecimento simbólico significa que a partir de agora passa a haver normas para a construção e timbre deste instrumento tradicional transmontano. O padrão foi encontrado no âmbito de um projecto de investigação, apoiado pelo Ministério da Cultura, que no último ano recolheu 25 exemplares, alguns com 200 anos, das mais tradicionais gaitas mirandesas.
Com este trabalho, o coordenador do projecto Jorge Lira, espera contribuir para revitalizar e preservar a tradicional gaita mirandesa que estava a desaparecer e a ser substituída por congéneres de outros países, nomeadamente pela gaita galega da vizinha Espanha.
Banhado pelo Douro Internacional e encostado à fronteira com a região espanhola de Castela e Leão, o Planalto Mirandês é considerado ainda hoje dos mais isolados do Nordeste Transmontano. Faltam estradas que obrigam a que os automobilistas viajem entre Bragança e Miranda do Douro, pelas "carreteras" espanholas, por serem mais confortáveis do que as nacionais portuguesas. O mesmo isolamento preservou, no entanto em terras de Miranda particularidades culturais que levaram à distinção da gaita-de-foles e que, há nove anos, reconhecerem o falar destas gentes como a segunda língua oficial de Portugal- o mirandês.
"Precipitado" é como o presidente da Associação para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-Foles, Francisco Pimenta, considerou o reconhecimento e padronização deste instrumento. O representante desta associação nacional, com sede em Lisboa, entende ser necessária "prudência" e mais estudos, embora considere o trabalho feito "meritório".
O trabalho foi liderado pelo grupo de música tradicional mirandesa Galandum Galundaina, que tem na gaita a sua principal sonoridade. Da comissão científica fizeram parte várias entidades, entre elas a associação sedeada em Lisboa.
O coordenador do projecto, Jorge Lira não reconhece "representatividade" à associação e acusa o presidente de "não ter feito o trabalho que lhe foi destinado neste processo". "Este é um património genético que seria lamentável deixá-lo perder pela incapacidade de o normalizar e sermos substituídos na nossa originalidade por instrumentos provenientes de outros locais da Europa, que são respeitáveis, mas que não são nossos", declarou."
A delegada regional da Cultura do Norte, Helena Gil, proclamou, no encerramento do I Congresso Internacional da Gaita-de-Foles, em Miranda do Douro, o reconhecimento e padronização da gaita mirandesa. Este reconhecimento simbólico significa que a partir de agora passa a haver normas para a construção e timbre deste instrumento tradicional transmontano. O padrão foi encontrado no âmbito de um projecto de investigação, apoiado pelo Ministério da Cultura, que no último ano recolheu 25 exemplares, alguns com 200 anos, das mais tradicionais gaitas mirandesas.
Com este trabalho, o coordenador do projecto Jorge Lira, espera contribuir para revitalizar e preservar a tradicional gaita mirandesa que estava a desaparecer e a ser substituída por congéneres de outros países, nomeadamente pela gaita galega da vizinha Espanha.
Banhado pelo Douro Internacional e encostado à fronteira com a região espanhola de Castela e Leão, o Planalto Mirandês é considerado ainda hoje dos mais isolados do Nordeste Transmontano. Faltam estradas que obrigam a que os automobilistas viajem entre Bragança e Miranda do Douro, pelas "carreteras" espanholas, por serem mais confortáveis do que as nacionais portuguesas. O mesmo isolamento preservou, no entanto em terras de Miranda particularidades culturais que levaram à distinção da gaita-de-foles e que, há nove anos, reconhecerem o falar destas gentes como a segunda língua oficial de Portugal- o mirandês.
"Precipitado" é como o presidente da Associação para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-Foles, Francisco Pimenta, considerou o reconhecimento e padronização deste instrumento. O representante desta associação nacional, com sede em Lisboa, entende ser necessária "prudência" e mais estudos, embora considere o trabalho feito "meritório".
O trabalho foi liderado pelo grupo de música tradicional mirandesa Galandum Galundaina, que tem na gaita a sua principal sonoridade. Da comissão científica fizeram parte várias entidades, entre elas a associação sedeada em Lisboa.
O coordenador do projecto, Jorge Lira não reconhece "representatividade" à associação e acusa o presidente de "não ter feito o trabalho que lhe foi destinado neste processo". "Este é um património genético que seria lamentável deixá-lo perder pela incapacidade de o normalizar e sermos substituídos na nossa originalidade por instrumentos provenientes de outros locais da Europa, que são respeitáveis, mas que não são nossos", declarou."
Fonte: Agência Lusa
AGARRA-ME ESTA GAITA!
5 comentários:
Até na gaita já querem confusão.viva a gaita mirandesa.
gaita padrao: umas afinam e outras nao...(ja virou moda, esta...)
Mas anton isso quier dezir que ya se podera tocar la gaita cun outros anstrumentos cum anstrumentos clacicos i fazer rock tamien cum ende :
http://br.youtube.com/watch?v=oYMWhY8odQE
I cumo dizen Manel i André "gaita padrão: umas afinam, outras não". Acho buona la eideia de padronizar la gaita mirandesa, para que todos toquemos pra l mismo lhado i nun se perdir este anstrumiento que tantas fiestas animaba antigamiente i feliçmiente inda hoije anima i speremos que cun esta ajuda assí cuntinue nel futuro.
Cun las melhores saudaçones,
Raposa.
Olá colegas das tradições , somos os TERRA NOVA de leiria maceira e queriamos dar os parabens pelo exelente trabalho desenvolvido em p´ro da gaita de foles mirandesa.
Aproveitamos para convidar-vos a visitar o nosso site, um abraço e até breve.
Por Carlos Dias
www.terranova.com.pt
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